Saúde

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A industrialização do país, após a era JK, promoveu um crescente processo de urbanização e consequente aumento das principais cidades brasileiras. Em 1950, apenas São Paulo e Rio de Janeiro tinham mais de 1 milhão de habitantes. Em quatro décadas, 13 cidades do Brasil atingiram esse patamar. Com o aumento do tamanho das cidades, surgiram novas metrópoles. Além da região metropolitana de São Paulo, que abrange 39 municípios, e do Rio de Janeiro, que engloba 21 cidades, existem hoje, no Brasil, outras dez grandes metrópoles. Juntas, elas abrigam 33,6% da população brasileira.Com isso, para muitos residentes dessas cidades, a qualidade de vida é habitualmente reduzida,sejam estes ricos ou pobres.
Um dos problemas enfrentados pelos grandes centros metropolitanos é a alta demanda pela sua infra-estrutura hospitalar. Na região de Campinas (SP), por exemplo, as prefeituras de muitas cidades investem na compra de ônibus e ambulâncias para o transporte de usuários do sistema público de saúde, que são atendidos no Hospital de Clínicas da Unicamp. A cidade de Campinas, a 100 km da capital do estado, é o centro econômico da quinta maior metrópole do país em número de municípios: são 17 ao seu redor.

Na cidade de São Paulo, a demanda pela infra-estrutura na área de saúde adquire escala geométrica. Na capital paulista havia, em 1999, 145 hospitais particulares, 37 estaduais e 17 municipais. Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelecer como padrão aceitável o número de 4,5 leitos para cada mil habitantes, São Paulo tinha naquele ano apenas 3,7. E isso, contando apenas a população da capital, que atende a demanda de grande parte da sua região metropolitana.
-



1 comentários:

Anônimo at: 27 de agosto de 2008 às 15:13 disse...

Muuito legaal esse poost !